sábado, 9 de janeiro de 2010

SURREALISMO...

Por Rodrigo FeOli

O que entendemos como realidade?

Mais uma daquelas perguntas que não sabemos o tamanho da resposta. Para alguns, a realidade é tudo o que nos cerca, o mundo em que vivemos e conhecemos. Para outros, a resposta tende a ser mais longa, e quanto mais longa, ainda menos precisa.
Nem sempre as obras de arte precisam retratar a existência com fidelidade, embora isso seja valorizado, para isso existe a fotografia. A arte, sendo uma ferramenta de expressão do artista, transmite mensagens que vão além do que podemos observar.
O surrealismo foi um movimento artístico surgido nos anos 30, sua bandeira era propor quem o homem tivesse uma visão mais introspectiva de si mesmo, tendo como ponto de partida seus próprios instintos para o desenvolvimento de uma nova forma de expressão artística. Como base, o surrealismo utilizava-se de técnicas freudianas como a livre associação e a análise dos sonhos.
Talvez, quando você estiver frente à uma obra surrealista, você provavelmente sentirá que está sendo provocado, instigado a raciocinar, interpretar de diversas maneiras.
Na comunicação, principalmente em publicidade e propaganda, é rotineiro perceber figuras surrealistas recebendo destaque, pois o objetivo é quase sempre fazer o cliente sonhar com seus produtos. O surrealismo oferece uma espécie de caminho contrário, pois ao invés fazer sonhar, é uma forma de mostrar o próprio sonho, o irreal idealizado. Evidentemente, não propondo levar ninguém ao engano.
Salvador Dalí, Joan Miró e René Magrite são expoentes desse movimento. Claro, não apenas os três. Mas, pessoalmente, gosto mais das obras deles...



René Magrite - Os Amantes

Joan Miró - El Gallo

Salvador Dalí - Persistência da memória

Salvador Dalí - Mae West Face

Agora fica mais fácil identificar que os traços do surrealismo persistem até hoje e são uma verdadeira e antiga tendência...




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